2006/11/16

J. P. Simões

Chico Buarque de Portugal

Vou ser honesto, ao princípio não gostei, aliás cheguei a comentar na brincadeira com um amigo, que devia ser condenado por plágio. Depois, porque sou teimoso e porque cada vez me sabe melhor ouvir os discos imensas vezes, começou a fazer sentido, a ganhar ritmo e a construir um caminho lógico.
Depois dos Belle Chase Hotel e do Quinteto Tati, o ex-Pop Dell’ Arte J.P. Simões, surge com o disco de Bossa Nova perfeitamente sambavel e aquilo que ao princípio poderá parecer estranho, irá tornar-se bastante familiar à posterior. Outra coisa de que estava à espera, era da ironia e do sarcasmo que J.P. Simões me habituou, mais uma vez o engano, o álbum está repleto de belas canções, todas elas sentidas, cheias de amor, paixão, afecto, amizade…
J.P. Simões escreve de uma forma natural e sem ser complexo, o que se irá reflectir na forma rápida e eficaz como os temas entram no nosso íntimo, transmitindo um enorme bem-estar. J.P. Simões é provavelmente (no momento) o melhor escritor de canções que mora por aqui (cá).

Momento Mágico: 1970 (Retrato)


J.P. Simões – “1970” (2006/2007)

2 comentários:

Anónimo disse...

O melhor disco de 2006... que só sairá em 2007. Este país é mesmo um atraso de vida.

sombra disse...

Ainda não saiu, certo? Anda tudo às aranhas... o disco está pronto há uma porrada de tempo!!!! Há coisas que não se percebem, e esta é uma delas. A última informação que tive apontava para Dezembro...