Chegou o Inverno
A mudança de hora provoca em todos nós, pequenas disfunções temporais. A passagem do Verão para o Inverno (já por si dura) é mais intensa, quando surge a correspondente mudança horária, os dias ficam mais curtos, é noite mais cedo, surge o frio, enfim emerge um “novo mundo” e com ele, novos hábitos, novos rituais. O Wintersleep são isto tudo, mas em formato musical. Povoando o mesmo universo dos Interpol, os Wintersleep criam um universo luminoso, onde a estrutura emocional passeia entre a simples canção e a estrutura mais complexa de um quase space-pop. Ao terceiro disco, estes canadianos da Nova Escócia, delimitam as fronteiras do seu território, a sua melancolia pop e o seu rock inocente, resultam num perfeito indie rock volátil.
Se “Miasmal Smoke & The Yellow Bellied Freaks”, encerra o álbum a piscar o olho a uns Mogwai, fazendo de uma forma impressionante, o que só prova a sua coragem e a sua valentia. A abertura do Welcome To The Night Sky, faz-se ao som “Drunk on Aluminum” um principado rock de linhagem real, repleto de guitarras e bateria a cheirar a shoegaze. Se “Archaeologists” habitam uns Editors, em “Astronaut” vivem os R.E.M.. “Dead Letter & The Infinite Yes” é provavelmente o melhor tema de todo o disco, e penso que deve ser por este caminho que os Wintersleep devem pautar os seus passos.
É muito provável que Welcome To The Night Sky, passe completamente despercebido do grande (e do pequeno) publico, ainda assim é um trabalho com 10 brilhantes temas indie pop de perfeita digestão, não arrebata, mas também não provoca indiferença.
Momento Mágico: Weighty Ghost
Wintersleep – Welcome To The Night Sky (2008) – Labwork
Wintersleep (Site) & MySpace
A mudança de hora provoca em todos nós, pequenas disfunções temporais. A passagem do Verão para o Inverno (já por si dura) é mais intensa, quando surge a correspondente mudança horária, os dias ficam mais curtos, é noite mais cedo, surge o frio, enfim emerge um “novo mundo” e com ele, novos hábitos, novos rituais. O Wintersleep são isto tudo, mas em formato musical. Povoando o mesmo universo dos Interpol, os Wintersleep criam um universo luminoso, onde a estrutura emocional passeia entre a simples canção e a estrutura mais complexa de um quase space-pop. Ao terceiro disco, estes canadianos da Nova Escócia, delimitam as fronteiras do seu território, a sua melancolia pop e o seu rock inocente, resultam num perfeito indie rock volátil.
Se “Miasmal Smoke & The Yellow Bellied Freaks”, encerra o álbum a piscar o olho a uns Mogwai, fazendo de uma forma impressionante, o que só prova a sua coragem e a sua valentia. A abertura do Welcome To The Night Sky, faz-se ao som “Drunk on Aluminum” um principado rock de linhagem real, repleto de guitarras e bateria a cheirar a shoegaze. Se “Archaeologists” habitam uns Editors, em “Astronaut” vivem os R.E.M.. “Dead Letter & The Infinite Yes” é provavelmente o melhor tema de todo o disco, e penso que deve ser por este caminho que os Wintersleep devem pautar os seus passos.
É muito provável que Welcome To The Night Sky, passe completamente despercebido do grande (e do pequeno) publico, ainda assim é um trabalho com 10 brilhantes temas indie pop de perfeita digestão, não arrebata, mas também não provoca indiferença.
Momento Mágico: Weighty Ghost
Wintersleep – Welcome To The Night Sky (2008) – Labwork
Wintersleep (Site) & MySpace
1 comentário:
espantosa a forma como relacionaste a mudança da hora/ estação aos wintersleep!
nice blog ;-)
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