Twin Freaks
Laura Palmer vestida de negro, verruga no nariz e de pêlo na venta, atravessa a porta de luz e descobre a beleza que pensava não existir. É este o espaço cinematográfico criado por Odawas, uma espécie de Angelo Badalamenti from Hell. Os Odawas são a sombra dos sons de Badalamenti, vivem na ala psiquiátrica do seu cérebro, onde a esquizofrenia coabita com os cantos angélicos e hinos de louvor.
O segundo trabalho de Odawas, é uma obra perfeita. Está assente em alicerces temáticos, e por isso pode ser folk-ambiental “When God Was A Wicked Kid”, tem o ambiente fumarento de um qualquer cabaret negro “Getting To Another Plane” onde uma guitarra Guilmoriana chora mágoas e tem uma perfeita pérola negra “Alleluia” onde a voz arrastada e destroçada de Michael Tapscott é o veículo perfeito para nos transportar para um qualquer Western-Spaghetti de Sergio Leone.
A manta de retalhos criada pela totalidade dos temas, faz deste Raven And The White Night, um fabuloso álbum, um diamante em bruto, cabe a cada um de nós lapida-lo, se bem que haverá quem nem sequer lhe puxe o lustro e o consuma cru.
Laura Palmer vestida de negro, verruga no nariz e de pêlo na venta, atravessa a porta de luz e descobre a beleza que pensava não existir. É este o espaço cinematográfico criado por Odawas, uma espécie de Angelo Badalamenti from Hell. Os Odawas são a sombra dos sons de Badalamenti, vivem na ala psiquiátrica do seu cérebro, onde a esquizofrenia coabita com os cantos angélicos e hinos de louvor.
O segundo trabalho de Odawas, é uma obra perfeita. Está assente em alicerces temáticos, e por isso pode ser folk-ambiental “When God Was A Wicked Kid”, tem o ambiente fumarento de um qualquer cabaret negro “Getting To Another Plane” onde uma guitarra Guilmoriana chora mágoas e tem uma perfeita pérola negra “Alleluia” onde a voz arrastada e destroçada de Michael Tapscott é o veículo perfeito para nos transportar para um qualquer Western-Spaghetti de Sergio Leone.
A manta de retalhos criada pela totalidade dos temas, faz deste Raven And The White Night, um fabuloso álbum, um diamante em bruto, cabe a cada um de nós lapida-lo, se bem que haverá quem nem sequer lhe puxe o lustro e o consuma cru.
Odawas – Raven And The White Night (2007) - Jagjaguwar
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