Canada-Dry
A invasão canadiana continua, desta feita os responsáveis são os Feu Thérèse. Com o “fim” dos Fly Pan Am, Jonathan Parant (guitarra e voz) parte à procura do seu novo projecto, e acompanhado por Alexandre St-Onge (baixo e electrónica), Stephen De Oliveira (teclados, electrónica, guitarra) e Luc Paradis (bateria), todos construem mais um edifício na chamada Montreal’s Scene. A forte influência das bandas francófonas (Arcade Fire; Sunset Rubdown; Final Fantasy) neste projecto é por mais evidente, se bem que a intensidade electrónica ao criar determinadas ambiencias faz o som dos Feu Thérèse ficar mais etéreo, mais gasoso.
“Nos Amours” é uma clone perfeito de Arcade Fire. Em “Visage Sous Nylon” e “Enfant” a guitarra de Parant produz brutais remessas de sons atmosféricos, um post-rock ambiental de grande elegância. “Bruit du Pollen La Nuit” surge como um cometa dos confins do universo e fica em rotação à volta do nosso cérebro, num constante vai e vem. “Va Cogner” visita uns Kraftwerk de uma forma indelével, entrando no seu jogo musical com direito a coro infantil e tudo. “Nuit Est Une Femme” é uma triste ode cantada a dois, transborda a amor não correspondido.
O pop escuro que nasce nos rituais de Ca Va Cogner sabe a anos 80, a dualidade francês/inglês dá necessária curvatura ao projecto, para se poder assumir como algo que fica no limbo, ali a meio caminho entre o céu e o inferno.
Momento Mágico: Bruit du Pollen La Nuit
Feu Thérèse – Ca Va Cogner (2007) Constellation
“Nos Amours” é uma clone perfeito de Arcade Fire. Em “Visage Sous Nylon” e “Enfant” a guitarra de Parant produz brutais remessas de sons atmosféricos, um post-rock ambiental de grande elegância. “Bruit du Pollen La Nuit” surge como um cometa dos confins do universo e fica em rotação à volta do nosso cérebro, num constante vai e vem. “Va Cogner” visita uns Kraftwerk de uma forma indelével, entrando no seu jogo musical com direito a coro infantil e tudo. “Nuit Est Une Femme” é uma triste ode cantada a dois, transborda a amor não correspondido.
O pop escuro que nasce nos rituais de Ca Va Cogner sabe a anos 80, a dualidade francês/inglês dá necessária curvatura ao projecto, para se poder assumir como algo que fica no limbo, ali a meio caminho entre o céu e o inferno.
Feu Thérèse – Ca Va Cogner (2007) Constellation
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