4 Músicos, 4 Temas
A paranóia colectiva, a destruição de tabus, o constrói-destroi dos Animal Collective é uma delicia. É óptimo quando uma banda rompe o star-sistem e faz o que lhe vai na alma, não ligando patavina às regras, às normas vigentes. Fazem assim porque gostam, fazem assim por são assim. O EP Water Curses é isto tudo, é Animal Collective na sua perfeição, continuam o seu passeio imunes a tudo e a todos, delineiam um caminho e com passos exactos pintam numa tela todas as cores disponíveis e é nela que estampam a sua pop psicótica, encharcada de micro sons e constantes revoluções sonoras.
Este EP é a forma ideal para conhecer, o que é, quem são, os Animal Collective. Ao longo de 4 temas expõem toda a sua potencialidade e todo seu (mau) génio. 4 músicos, 4 temas, não sei se foi intencional, mas consigo separar 4 perfeitos universos neste Water Curses, como se cada tema fosse a face de cada um dos seus elementos, assim sendo temos:
“Water Curses” com toda a personalidade de Avey Tare (David Portner); “Street Flash” é puro Panda Bear (Noah Lennox) coros intensos e torrentes de ecos; “Cobwebs” mostra a minúcia de Geologist (Brian Weitz) ao comando de todos os botões e parafernálias electrónicas; por fim “Seal Eyeing” mostra Deakin (Josh Dibb) talvez a parte mas serena, a zona mais tranquila de Animal Collective.
O EP Water Curses mostra que tudo vai no bom caminho, que índole paranóica da musica dos Animal Collective continua em forma, que tudo persiste, que tudo segue a rota anteriormente projectada.
Este EP é a forma ideal para conhecer, o que é, quem são, os Animal Collective. Ao longo de 4 temas expõem toda a sua potencialidade e todo seu (mau) génio. 4 músicos, 4 temas, não sei se foi intencional, mas consigo separar 4 perfeitos universos neste Water Curses, como se cada tema fosse a face de cada um dos seus elementos, assim sendo temos:
“Water Curses” com toda a personalidade de Avey Tare (David Portner); “Street Flash” é puro Panda Bear (Noah Lennox) coros intensos e torrentes de ecos; “Cobwebs” mostra a minúcia de Geologist (Brian Weitz) ao comando de todos os botões e parafernálias electrónicas; por fim “Seal Eyeing” mostra Deakin (Josh Dibb) talvez a parte mas serena, a zona mais tranquila de Animal Collective.
O EP Water Curses mostra que tudo vai no bom caminho, que índole paranóica da musica dos Animal Collective continua em forma, que tudo persiste, que tudo segue a rota anteriormente projectada.
1 comentário:
excelente este "Water Curses", um dos melhores EP's deste ano ...
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