2006/12/10

Tom Waits

O Mestre

Se há musico que consegue, concentrar á sua volta uma imensidão de fã(naticos) e ao mesmo tempo ter uma legião de pessoas que o odeiam, esse musico responde pelo nome de Tom Waits, e isto deve-se fundamentalmente a uma circunstância, Tom Waits não é fácil, não está ao alcance de todos. Eu sou suspeito para emitir opinião, estou a falar de um dos meus músicos favoritos e autor de duas obras que acho essenciais e obrigatórias – “Swordfishtrombones” (1983) e “Rain Dogs” (1985).
Tom Waits nasceu certamente num cabaret fumarento, onde o cheiro a bafio e a álcool, vive lado a lado com um contrabaixo e piano, e onde fazer musica é um acto descomprometido e banal, porque é assim que os temas por si criados soam.
Depois de ter andado a desenterrar raridades e abri baús empoeirados, Tom Waits apresenta-nos um no disco (triplo) cheio de temas nunca antes editados (raridades, lados-b e afins) e tem uma ideia de génio ao chamar a essa “colectânea” Orphans.
Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards, mais não é do que a prova de que qualquer coisa que este senhor compõe, tem excelentes condições para se transformar numa obra-prima. Se isto é o que ele vai pondo de lado, imaginem o resto.
Momento Mágico: Road To Peace


Tom Waits
- “Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards” – (2006) - Anti

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