Coerência Musical
De regresso em 2007, com o disco Strangelet, Grant Lee Phillips comprova, uma vez mais, o seu enorme talento como compositor e instrumentista. Com efeito, as doze canções que compõem este disco, o quinto da sua discografia a solo, cruzam, de forma sublime, emoções antagónicas, opressão e optimismo, dissonância e redenção, espelhando a arte do seu criador.
Quem está familiarizado como o trabalho de Grant Lee Phillips, desde o tempo da banda Grant Lee Buffalo, reconhece as suas enormes qualidades como músico, que se reflectem no facto de ter sido responsável pela maioria dos instrumentos utilizados no disco, como compositor/poeta/trovador da condição humana e o carisma e expressividade da sua voz que, no universo folk rock em que sempre se movimentou, encontrou a casa perfeita.
Strangelet é um dos discos mais intimistas que gravou até hoje, condimentado por diversas referências ao legado da sua antiga banda, expressa de forma irrepreensível a sensibilidade de um artista que não receia mostrar a sua visão romântica e poética da vida e ganha impacto e intensidade com cada audição.
Num mundo em constante mudança, obcecado com fórmulas instantâneas de criação musical como modo de alcançar os “quinze minutos de fama” como tão bem caracterizou Andy Warhol, é bom saber que existem bastiões de honestidade e coerência, incólumes ao tempo e às ditaduras da moda, e a já longa e profícua carreira de Grant Lee Phillips confere-lhe, sem qualquer dúvida, um lugar no panteão da música.
Quem está familiarizado como o trabalho de Grant Lee Phillips, desde o tempo da banda Grant Lee Buffalo, reconhece as suas enormes qualidades como músico, que se reflectem no facto de ter sido responsável pela maioria dos instrumentos utilizados no disco, como compositor/poeta/trovador da condição humana e o carisma e expressividade da sua voz que, no universo folk rock em que sempre se movimentou, encontrou a casa perfeita.
Strangelet é um dos discos mais intimistas que gravou até hoje, condimentado por diversas referências ao legado da sua antiga banda, expressa de forma irrepreensível a sensibilidade de um artista que não receia mostrar a sua visão romântica e poética da vida e ganha impacto e intensidade com cada audição.
Num mundo em constante mudança, obcecado com fórmulas instantâneas de criação musical como modo de alcançar os “quinze minutos de fama” como tão bem caracterizou Andy Warhol, é bom saber que existem bastiões de honestidade e coerência, incólumes ao tempo e às ditaduras da moda, e a já longa e profícua carreira de Grant Lee Phillips confere-lhe, sem qualquer dúvida, um lugar no panteão da música.
Gran Lee Philips - "Strangelet" (2007) - Zoe
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