Ainda Não Foi Desta
Um dia houve uma menina gira, que formou uma banda gira e com uma forma estranhamente subtil cantou, tocou e produziu uma pequena obra-prima, foi logo adorada pelos fãs e todos os críticos se prostraram a seus pés. Esta história que se poderia contar, quase toda no feminino tem um estranho equilíbrio masculino, que faz bascular todo o sistema de uma forma ordenada. O elemento masculino responde pelo nome de Will Gregory, e a menina gira é Alison Goldfrapp, a obra-prima essa chama-se Felt Mountain. Ora como em todas as histórias de encantar, o ideal é que vivam felizes para sempre e tenham uma enorme prol e em relação a isso até nem nos podemos queixar, senão vejamos: Black Cherry (2003), Supernature (2006) e por fim Seventh Tree (2008).
Acontece que como em todos os contos, aguardamos sempre por um final eternamente feliz ou pelo menos que o episódio seguinte mantenha o mesmo nível de interesse, de forma a queremos sempre mais. Ora com os Goldfrapp isso não tem acontecido, tem sido uma carreira de experiencias, se descuramos o primeiro disco, os Goldfrapp tem passeado pela pop corriqueira, pelo electro de contornos manhosos, chegando mesmo a criar temas de dança em formato “feira popular”.
Para os amantes de Felt Mountain, cada vez que sabe que vão gravar novo disco, lá se levanta o entusiasmo, lá volta a esperança, lá surge um enigmático sorriso, só que de ano para ano todos estes sentimentos estão a ficar mais ténues, estão a tornar-se completamente desbotados.
Com Seventh Tree voltou a acontecer o mesmo, expectativas elevadas, esperança, o dizer mais uma vez “agora é que é”. E desta vez quase que me enganaram, aos primeiros acordes de “Clowns” fiquei com a sensação que agora sim voltaram acertar, só que é mesmo só isto, de seguida voltam ao formato insosso e sem sabor “Little Bird”, “Hapiness” é o tema orelhudo do disco, “Road To Somewhere” é pop sonolenta a caminho do vazio, “Eat Yourself” e “Some People” são quase iguais e não fazem falta e assim sucessivamente até ao ultimo tema.
Seventh Tree é o (meu) o corte final, é muito provável que não haja próxima vez para Goldfrapp. Ah… a menina gira do início da história continua cada vez mais gira….
Vá lá, ainda se safa alguma coisa.
Acontece que como em todos os contos, aguardamos sempre por um final eternamente feliz ou pelo menos que o episódio seguinte mantenha o mesmo nível de interesse, de forma a queremos sempre mais. Ora com os Goldfrapp isso não tem acontecido, tem sido uma carreira de experiencias, se descuramos o primeiro disco, os Goldfrapp tem passeado pela pop corriqueira, pelo electro de contornos manhosos, chegando mesmo a criar temas de dança em formato “feira popular”.
Para os amantes de Felt Mountain, cada vez que sabe que vão gravar novo disco, lá se levanta o entusiasmo, lá volta a esperança, lá surge um enigmático sorriso, só que de ano para ano todos estes sentimentos estão a ficar mais ténues, estão a tornar-se completamente desbotados.
Com Seventh Tree voltou a acontecer o mesmo, expectativas elevadas, esperança, o dizer mais uma vez “agora é que é”. E desta vez quase que me enganaram, aos primeiros acordes de “Clowns” fiquei com a sensação que agora sim voltaram acertar, só que é mesmo só isto, de seguida voltam ao formato insosso e sem sabor “Little Bird”, “Hapiness” é o tema orelhudo do disco, “Road To Somewhere” é pop sonolenta a caminho do vazio, “Eat Yourself” e “Some People” são quase iguais e não fazem falta e assim sucessivamente até ao ultimo tema.
Seventh Tree é o (meu) o corte final, é muito provável que não haja próxima vez para Goldfrapp. Ah… a menina gira do início da história continua cada vez mais gira….
Vá lá, ainda se safa alguma coisa.
Goldfrapp – Seventh Tree (2008) - Mute
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