Grandes Fêmeas
Um amigo meu chama-lhes: as “Senhoras Donas Gajas”. Realmente são Grandes estas fêmeas, chegam-nos de Brighton, Inglaterra, e dizem, por aí, que são lésbicas (não é que isso tenha algum mal!).
Neste Verão Paredes de Coura recebeu-as em glória (eu estava lá!) e elas corresponderam com aquele que para mim foi o melhor concerto do Festival. Na última Primavera já havíamos arrecadado o seu quarto álbum de originais No Shouts No Calls. Muito na linha do anterior, o Power Out de 2003 (onde o tema "On Parade” é o grande single) voltam novamente ao instrumental desorganizadamente organizado e vocalizações deliberadamente desafinadas.
É rock experimental elegante e sofisticado. Que encanta na simplicidade de abordagem musical, quase amadora. São mulheres mas não complicam, tocam com paixão e confiança, até são românticas. Riffs de guitarra, bateria musculada e um imparável órgão assinalam momentos harmónicos verdadeiramente enfáticos.
Hoje em dia o que não falta por aí são bandas da cena indie-rock e pós-rock, mas reconheço que durante este ano as quem mais me impressionaram foram as formações femininas, de que são exemplo as Au Revoir Simone, The Client e agora as eléctricas Electrelane.
Como tenho dito, “é um disco de se lhe tirar o chapéu”. Elas merecem essa cortesia.
Momento Mágico: To The East
Um amigo meu chama-lhes: as “Senhoras Donas Gajas”. Realmente são Grandes estas fêmeas, chegam-nos de Brighton, Inglaterra, e dizem, por aí, que são lésbicas (não é que isso tenha algum mal!).
Neste Verão Paredes de Coura recebeu-as em glória (eu estava lá!) e elas corresponderam com aquele que para mim foi o melhor concerto do Festival. Na última Primavera já havíamos arrecadado o seu quarto álbum de originais No Shouts No Calls. Muito na linha do anterior, o Power Out de 2003 (onde o tema "On Parade” é o grande single) voltam novamente ao instrumental desorganizadamente organizado e vocalizações deliberadamente desafinadas.
É rock experimental elegante e sofisticado. Que encanta na simplicidade de abordagem musical, quase amadora. São mulheres mas não complicam, tocam com paixão e confiança, até são românticas. Riffs de guitarra, bateria musculada e um imparável órgão assinalam momentos harmónicos verdadeiramente enfáticos.
Hoje em dia o que não falta por aí são bandas da cena indie-rock e pós-rock, mas reconheço que durante este ano as quem mais me impressionaram foram as formações femininas, de que são exemplo as Au Revoir Simone, The Client e agora as eléctricas Electrelane.
Como tenho dito, “é um disco de se lhe tirar o chapéu”. Elas merecem essa cortesia.
Momento Mágico: To The East
Electrelane - No Shouts No Calls (2007) - Too Pure / Beggars
Texto de Edgar Domingues
OUTRO PENSO por António Antunes
3 comentários:
Está cada dia mais difícil conseguir escutar tudo que aparece na net :)
Mas vou me esforçar!
Caro chantinon,
escuta este disco e todos os outros destas tipas, vais ver que vale bem o esforço - aliás não vai ser nenhum esforço.
Abraço
Edgar J. Domingues
Também gostei da actuação delas em Paredes, conhecia pouco mas depois disso tenho andado a ouvir o último disco e sim, vale a pena.
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