Desconcertante
The Flying Club Cup é o novo album, de Beirut e do seu alter-ego Zach Condon. Tentar definir numa única palavra, o conteúdo de um disco, tem um grau altamente elevado de dificuldade, mas neste caso vou arriscar e chamar-lhe um disco desconcertante.
E desconcertante, porquê? Consultando um qualquer dicionário de português, encontramos sinónimos com embaraçoso ou que atrapalha ou seja fortemente carregados de negatividade. Só que a minha intenção não é bem essa. O que pretendo é usar essa palavra para despertar mentalidades e por em sentido o intimo de cada um. Na pratica cataloga-lo dessa forma, teria apenas um objectivo, afirmar que The Flying Club Cup é um disco fraco, só que o que acontece é exactamente o oposto.
O novo disco de Beirut, é uma amalgama de sentimentos profundos, ao mesmo tempo que transborda de dor, é de uma alegria imensa, inundando de felicidade tudo o que o rodeia. É uma espécie de exército de almas penadas, que aguardam desesperadamente que lhes abram a grande porta, que os irá conduzir a um local onde tudo é calmo e claro.
A constante utilização de “brass bands” dá-lhe uma caracteristica baltica, um frenesim cigano, resulta assim um euro-folk carregado de história, tomemos em consideração “Nantes”. “A Sunday Smile” é amor estado bruto, é um sorriso domingueiro de quem ainda não lavou a cara. “La Banlieu” é uma festa para dançar à roda da fogueira. “Forks And Knives” é uma genuína canção onde vem à tona, o verdadeiro e principal instrumento de Beirut, à voz de Zack Condon. The Flying Club Cup é a continuação lógica de Gulak Orkestar e como segundo disco, consegue-o de uma forma natural e perfeita, coisa que nem todas as bandas se podem orgulhar
The Flying Club Cup é o novo album, de Beirut e do seu alter-ego Zach Condon. Tentar definir numa única palavra, o conteúdo de um disco, tem um grau altamente elevado de dificuldade, mas neste caso vou arriscar e chamar-lhe um disco desconcertante.
E desconcertante, porquê? Consultando um qualquer dicionário de português, encontramos sinónimos com embaraçoso ou que atrapalha ou seja fortemente carregados de negatividade. Só que a minha intenção não é bem essa. O que pretendo é usar essa palavra para despertar mentalidades e por em sentido o intimo de cada um. Na pratica cataloga-lo dessa forma, teria apenas um objectivo, afirmar que The Flying Club Cup é um disco fraco, só que o que acontece é exactamente o oposto.
O novo disco de Beirut, é uma amalgama de sentimentos profundos, ao mesmo tempo que transborda de dor, é de uma alegria imensa, inundando de felicidade tudo o que o rodeia. É uma espécie de exército de almas penadas, que aguardam desesperadamente que lhes abram a grande porta, que os irá conduzir a um local onde tudo é calmo e claro.
A constante utilização de “brass bands” dá-lhe uma caracteristica baltica, um frenesim cigano, resulta assim um euro-folk carregado de história, tomemos em consideração “Nantes”. “A Sunday Smile” é amor estado bruto, é um sorriso domingueiro de quem ainda não lavou a cara. “La Banlieu” é uma festa para dançar à roda da fogueira. “Forks And Knives” é uma genuína canção onde vem à tona, o verdadeiro e principal instrumento de Beirut, à voz de Zack Condon. The Flying Club Cup é a continuação lógica de Gulak Orkestar e como segundo disco, consegue-o de uma forma natural e perfeita, coisa que nem todas as bandas se podem orgulhar
Beirut – The Flying Club Cup (2007) – 4AD
1 comentário:
Um dos meus álbuns preferidos do ano e como dizes, e bem, um bom exemplo de um 2º álbum que não fica atrás de uma excelente estreia.
E a review está ao nível que já nos habituaste. Muito boa! Transmite muito bem a essencia do álbum.
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