Renascer
Stephen McBean é um mestre fora do seu tempo, a forma como o domina a estrutura mais crua do rock, a maneira como desenha a sua vertente mais psicadélica, catapulta-o para um patamar onde vivem nomes eternos como os Love, os Velvet Underground, Led Zeppelin ou até uns Spacemen 3. Existe nele uma capacidade intrínseca, para criar temas carregados de sombras e fantasmas, todos eles habitando o lado mais negro da sua alma. Esta referencia exclusiva a McBean, é propositada, sem ele não existiam os Black Mountain, nem Pink Mountainstops, nem Jerk With A Bomb, ele é o corpo e alma destes projectos, não há como nega-lo.
Após o disco de 2005, os Black Mountain delimitaram o seu espaço, dando a actual cultura indie-rock, a possibilidade de poder caminhar por locais que se pensavam estar esgotados ou sem vida. Se no primeiro disco tinha ficado algo por dizer, com In The Future a odisseia continua cheia de vivacidade e energia, se bem que agora se percorrem águas mais calmas.
A abertura de In The Future é feita com “Stormy High” prog-rock em alto galope, “Angels” é uma calmaria generalizada, o mundo onde vivem os anjos. “Tyrants” começa com um intensidade brutal, um riff construído com enorme sabedoria, para à posterior desaguar numa luta de vozes, onde a presença da voz de Amber Webber (Lightning Dust) é a cereja em cima do bolo. “Queens Will Play” tem o formato tradicional de canção, perfeita no forma como cresce e intensa ao morrer. “Brigth Lights” é monumental, é um hino de quase 17 minutos onde vale tudo, onde todas as regras estão presentes, não existem fronteiras, o céu é o limite.
Os Black Mountain abriram o portal dos 70’s, os Black Mountain viajaram na máquina do tempo e produziram um disco enigmático e atmosférico, onde criaturas de pensamentos mais puros não tem lugar e onde renascer é sinónimo de nascer noutro tempo.
Stephen McBean é um mestre fora do seu tempo, a forma como o domina a estrutura mais crua do rock, a maneira como desenha a sua vertente mais psicadélica, catapulta-o para um patamar onde vivem nomes eternos como os Love, os Velvet Underground, Led Zeppelin ou até uns Spacemen 3. Existe nele uma capacidade intrínseca, para criar temas carregados de sombras e fantasmas, todos eles habitando o lado mais negro da sua alma. Esta referencia exclusiva a McBean, é propositada, sem ele não existiam os Black Mountain, nem Pink Mountainstops, nem Jerk With A Bomb, ele é o corpo e alma destes projectos, não há como nega-lo.
Após o disco de 2005, os Black Mountain delimitaram o seu espaço, dando a actual cultura indie-rock, a possibilidade de poder caminhar por locais que se pensavam estar esgotados ou sem vida. Se no primeiro disco tinha ficado algo por dizer, com In The Future a odisseia continua cheia de vivacidade e energia, se bem que agora se percorrem águas mais calmas.
A abertura de In The Future é feita com “Stormy High” prog-rock em alto galope, “Angels” é uma calmaria generalizada, o mundo onde vivem os anjos. “Tyrants” começa com um intensidade brutal, um riff construído com enorme sabedoria, para à posterior desaguar numa luta de vozes, onde a presença da voz de Amber Webber (Lightning Dust) é a cereja em cima do bolo. “Queens Will Play” tem o formato tradicional de canção, perfeita no forma como cresce e intensa ao morrer. “Brigth Lights” é monumental, é um hino de quase 17 minutos onde vale tudo, onde todas as regras estão presentes, não existem fronteiras, o céu é o limite.
Os Black Mountain abriram o portal dos 70’s, os Black Mountain viajaram na máquina do tempo e produziram um disco enigmático e atmosférico, onde criaturas de pensamentos mais puros não tem lugar e onde renascer é sinónimo de nascer noutro tempo.
Black Mountain – In The Future (2008) – Jagjaguwar
2 comentários:
Enorme!
Fizeste-me lembrar que tenho que ouvir Jerk With A Bomb.
"Tyrants" é, de facto, a cereja no topo da montanha...
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