Inovar sem desvirtuar
Quando um projecto pessoal, como é o caso de Aqualung, ganha protagonismo, graças a um tema “Strange and Beautiful” que ultrapassa as fronteiras do universo indie pop para o mainstream, e que motiva uma edição americana de um álbum de edição britânica Still Life com um novo título Strange and Beautiful e line-up, questiona-se sempre se o mentor do projecto (Matt Hales) conseguirá, afastando-se de todo o hype, trilhar de forma segura o caminho iniciado.
Neste caso a resposta é positiva, muito embora, à primeira vista, Memory Man pareça repetir as fórmulas já utilizadas, uma audição mais cuidada revela que Matt Hales se esforçou por dotar este álbum de novos elementos, nomeadamente através da introdução de uma grande variedade de instrumentos e electrónica, sem que isso comprometesse a alma do projecto.
Essa mudança não só utiliza a instrumentalização digital para criar sons únicos e admiráveis em faixas como "Pressure Suit", “Black Hole” e "Broken Bones", mas também favorece a criação de arranjos delicados que potenciam a sua música a um nível que ainda não tinha conseguido atingir.
Uma das faixas que melhor ilustra essa evolução é “Cinderella”, a faixa de abertura que encerra um refrão hipnótico e um riff enérgico, dotada de uma delicadeza arrepiante na sua essência e que está envolvida por várias camadas, por mais criatividade e uma paixão avassaladora. Outras canções merecem destaque como “Something To Believe In”, “The Lake”, “Rolls So Deep” e especialmente “Vapour Trail”.
Sem dúvida alguma estamos perante um álbum coeso, simples e criativo, que merece um lugar de destaque nas listas dos melhores discos editados, até ao momento, neste ano de 2007.
Quando um projecto pessoal, como é o caso de Aqualung, ganha protagonismo, graças a um tema “Strange and Beautiful” que ultrapassa as fronteiras do universo indie pop para o mainstream, e que motiva uma edição americana de um álbum de edição britânica Still Life com um novo título Strange and Beautiful e line-up, questiona-se sempre se o mentor do projecto (Matt Hales) conseguirá, afastando-se de todo o hype, trilhar de forma segura o caminho iniciado.
Neste caso a resposta é positiva, muito embora, à primeira vista, Memory Man pareça repetir as fórmulas já utilizadas, uma audição mais cuidada revela que Matt Hales se esforçou por dotar este álbum de novos elementos, nomeadamente através da introdução de uma grande variedade de instrumentos e electrónica, sem que isso comprometesse a alma do projecto.
Essa mudança não só utiliza a instrumentalização digital para criar sons únicos e admiráveis em faixas como "Pressure Suit", “Black Hole” e "Broken Bones", mas também favorece a criação de arranjos delicados que potenciam a sua música a um nível que ainda não tinha conseguido atingir.
Uma das faixas que melhor ilustra essa evolução é “Cinderella”, a faixa de abertura que encerra um refrão hipnótico e um riff enérgico, dotada de uma delicadeza arrepiante na sua essência e que está envolvida por várias camadas, por mais criatividade e uma paixão avassaladora. Outras canções merecem destaque como “Something To Believe In”, “The Lake”, “Rolls So Deep” e especialmente “Vapour Trail”.
Sem dúvida alguma estamos perante um álbum coeso, simples e criativo, que merece um lugar de destaque nas listas dos melhores discos editados, até ao momento, neste ano de 2007.
Momento Mágico: Vapour Trail
Aqualung - Memory Man (2007) - Sony
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